Por que comentar?

Queridos, na Bíblia, vemos Cartas de Paulo a várias Igrejas Cristãs espalhadas por várias partes.
Mas existe uma Igreja em especial citada em ATOS. A mais prudente de todas que Paulo havia visitado. A Igreja em Beréia. ( ATOS 17:10-15)
Cita que tudo o que era pregado, os bereanos consultavam as escrituras, talvez por isso não haja a carta de Paulo aos Bereanos.
Queridos, sejamos como os Bereanos, leiam os artigos com sua bíblias em mãos, mas o mais importante, "comentem"! É muito importante pra nós! Não se prenda a explicações doutrinárias que muitas das vezes vem com a intensão de lhe prender a dogmas, doutrinas legalistas que só vão lhe afastar de Deus!
A fé vem pelo ouvir, e ouvir a palavra de Deus (Romanos 10:17). Queridos ouvir é diferente de escutar!
OUVIR= Acreditar, dar crédito, atitude de praticar aquilo que se "escutou, leu, viu", ou seja, aquilo que se aprendeu!
ESCUTAR= ação causada pelo sentido da audição.
Ou seja, os bereanos escutavam, consultavam, meditavam e depois sim, Ouviam!
Como diz um Telepastor: _"Não seja massa de manobra"!
Pois é, não seja massa de manobra nas mãos de pessoas que só querem a sua lã e a sua gordura!
Leia e não tenha medo, comente!
Seu comentário é muito importante pra nós, mesmo que seja comentário contrário, pois até os comentários contrários são importantes pra nós!
E como diz uma frase em um blog no qual nós seguimos:
Faça um blogueiro feliz, Comente!
Conto com a colaboração de todos vocês!
Deus os abençoe a todos!
A direção.

AVISO: A PARTIR DE HOJE, TERÇA-FEIRA, 26 DE JULHO DE 2011, NÃO ACEITAREMOS MAIS COMENTÁRIOS ANÔNIMOS. IREMOS APAGAR TODOS COMENTÁRIOS QUE ESTIVEREM LÁ ANÔNIMOS. AGRADECEMOS A COMPREENSÃO.
DEUS ABENÇOE

Bem-Vindos!

Seja todos bem vindos, que esse blog possa servir de bençãos para a sua vida! Deus abençoe.

Toda a semana subimos ao monte para orarmos, pelo povo e por todas as causas que temos, se você, está precisando de oração, ou tem uma causa, envie-nos um E-mail para:
intercessoresdomonte@hotmail.com
intercessoresdomontece@hotmail.com
Envie com o teu nome e a causa! Muito obrigado.
Deus os abençoe!

O Poder da Oração!
Filadélfia é um nome grego que significa "amor fraternal". O Senhor Jesus elegeu a Igreja de Filadélfia para representar o período histórico de avivamento que ocorreu na Igreja por volta de 1750 d.C. e que continuará até a ocasião do Arrebatamento. O período imediatamente anterior representado pela igreja de Sardis marcou a nova contaminação na Igreja por parte de Satanás, apesar da mesma haver passado pelo período da Reforma Protestante que deveria avivá-la, mas Satanás a atacou novamente no sentido de tentar mantê-la fria, morta, sendo novamente Igreja do Estado, tal qual era no período representado pela Igreja de Pérgamo. Tudo para tentar impedir o avivamento do Espírito Santo.
Em resumo: não foi a Reforma quem contaminou a Igreja, obviamente. Satanás tentou com que a Reforma não fosse efetiva na Igreja neste período.
Entre vários movimentos do Espírito Santo ao redor do mundo por volta de 1750 d.C. a fim de reativar o avivamento, vale a pena destacar um deles: o surgimento de John Wesley.
John Wesley, fundador da igreja metodista, surgiu como resultado de intercessão dos cristãos ingleses que clamavam a Deus por mudanças na Inglaterra da época, que estava literalmente entregue à miséria e à bebedice, sem futuro. Há registros históricos impressionantes de odres de vinho que se rompiam durante a disputa voraz da população londrina pobre por bebida, a ponto de homens e mulheres beberem o vinho que escorria pela sarjeta das ruas. A Inglaterra necessitava de mudança social drástica.
Uma das reuniões intercessórias de maior destaque foi o movimento de cem anos de oração elaborado e posto em prática pelo Conde Zindendorff, clamando a Deus por avivamento, no início do século XVIII. Pelo menos uma pessoa por dia orava pedindo perdão pelos pecados da nação inglesa, entrando na brecha (Ezequiel 22:30), fazendo com que o movimento de cem anos de oração fosse ininterrupto. Qual foi o resultado? O surgimento de John Wesley, que percorreu toda a Inglaterra montado a cavalo, sem jatinho, sem internet, e levou a Inglaterra a um dos maiores avivamentos em sua história, tirando-a da situação de miséria que vigorava até então.
O diabo tentou eliminar esse avivamento: aos oito anos de idade, John Wesley quase morreu em um incêndio criminoso misterioso em sua casa. Sua mãe narrou que John foi último dos filhos que ela conseguiu tirar da casa em chamas. Mas o diabo não conseguiu. O Poder de Deus sempre é maior. Dizia Samuel Chadwick: "O diabo treme, quando um homem ou uma mulher começa a orar, porque ele sabe que Deus vai agir". Aleluias!
Que exemplo! A intercessão muda a história! A intercessão acelera o cumprimento da Palavra! Vocês já pensaram se a Igreja Brasileira tomasse uma posição radical assim, nesses moldes? Quando isso acontecer, nosso Brasil será mudado totalmente!
O interessante disso é que o avivamento promovido pelo Espírito Santo nessa época reativou o trabalho missionário ao redor do mundo. O "ide" de Jesus (Marcos 16:15-16) voltou a ser obedecido pela Igreja. Sabem por que? Porque o resultado da intercessão é a reconciliação entre os homens e Deus. Jesus, o intercessor (mediador) entre os homens e Deus, fez isso na cruz, e a intercessão sempre produzirá esse resultado ao final: reconciliação.

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sábado, 22 de setembro de 2012

A falência da Indústria Religiosa



Por Hermes C. Fernandes


Por que despertamos o ódio de tanta gente quando expomos a Verdade em contraposição dos métodos e estratégias usadas pela igreja atual? Basta um artigo sobre assuntos polêmicos como a famigerada teologia da prosperidade, para que o ânimo de alguns se altere. Quando comentam em nossos artigos, em vez de exporem seus pensamentos com base nas Escrituras, preferem os ataques pessoais, tentando minar nossa credibilidade e pôr em xeque nossas motivações.

Por incrível que pareça, este não é um fenômeno recente. A igreja primitiva teve que lidar com as mesmas reações, ora por parte dos judeus, ora por parte dos gentios.

Um episódio que pode atestar o que estamos afirmando é o que lemos em Atos 19, e que nos mostra o efeito causado pela atuação do ministério de Paulo em Éfeso.

À medida que as pessoas iam se convertendo à Fé, elas abandonavam suas superstições e crendices. O texto diz que “muitos dos que tinham praticado artes mágicas trouxeram os seus livros, e os queimaram na presença de todos” (v.19). Até aí, tudo bem. Cada um faz o que quer com o que é seu. Quer rasgar, queimar, quebrar, dar fim, o problema é dele. Mas alguém que assistia resolveu calcular o prejuízo. “Feita a conta do seu preço, acharam que montava a cinqüenta mil moedas de prata”. Uau! Se Judas traiu Jesus por trinta moedas de prata, e isso já era uma quanta considerável, imagine o que representava uma quantia tão vultuosa: cinqüenta mil moedas de prata!

Pra se ter uma idéia do montante, as trinta moedas recebidas por Judas foram suficientes para adquirir um campo. Isso significa que as 50 mil moedas de prata daria pra comprar cerca de 1666 campos! Tudo isso em livros. O mercado editorial de Éfeso entrou em colapso. Aquelas pessoas que dispuseram seus livros para a fogueira, jamais voltariam a consumir tal literatura.

Devemos estar cientes que a pregação do genuíno Evangelho sempre fere interesses. Alguém vai ter que arcar com o prejuízo.

Não bastasse a quebra do mercado editorial, sobrou também para a indústria religiosa.

O texto diz que “por esse tempo houve um não pequeno alvoroço acerca do Caminho. Certo ourives, por nome Demétrio, que fazia de prata miniaturas do templo de Diana, dava não pouco lucro aos artífices. Ele os ajuntou, bem como os oficiais de obras semelhantes, e disse: Senhores, vós bem sabeis que desta indústria vem a nossa prosperidade. E bem vedes e ouvis que não só em Éfeso, mas até quase em toda a Ásia, este Paulo tem convencido e afastado uma grande multidão, dizendo que não são deuses os que se fazem com as mãos. Não somente há perigo de que a nossa profissão caia em descrédito, mas também que o próprio templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, vindo a ser destruída a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo veneram” (At.19:23-27).

Em outras palavras, a mensagem pregada por Paulo doía no bolso e ainda maculava a reputação deles, colocando-os em descrédito perante a opinião popular. Portanto, era uma questão que envolvia dinheiro e reputação, avareza e vaidade. Para disfarçar, eles alegavam que Diana, sua deusa, estava sendo ultrajada, dando assim um ar de piedade religiosa às suas reivindicações. Foi o suficiente para que houvesse uma manifestação popular. – Grande é Diana dos Efésios! Bradava a turba.

No fundo, no fundo, o que os incomodava não era o culto à deusa. Se o templo de Diana fosse reputado em nada, o que fariam os que viviam da venda de miniaturas dele? Imagine se convencêssemos as pessoas que a Arca da Aliança (tão em voga no meio evangélico hoje em dia) não passava de uma figura de Cristo, e que já não serve pra nada. O que fariam os pastores que distribuem miniaturas da Arca por uma oferta módica de 100 reais?

O que seria daquela cidade se o culto a Diana foi exterminado? E os milhares de romeiros que vinham de todas as partes do mundo para ver de perto da imagem que, segundo o dogma, havia caído de Júpiter?

A pregação do Evangelho causou tamanho impacto que bagunçou o coreto daquela sociedade. Todos os esquemas foram desarmados. Era como se a correia dentada do motor que a mantinha em movimento se arrebentasse. De repente, todas as engrenagens pararam. Alguma providência tinha que ser tomada!

Tomaram dois dos companheiros de Paulo e os levaram ao teatro para apresentá-los à turba enfurecida. Paulo quis se apresentar, mas foi dissuadido por algumas autoridades que lhe eram simpáticas. No meio do tumulto, “uns clamavam de uma maneira, outros de outra, porque o ajuntamento era confuso. A maioria não sabia por que se tinha reunido”(v.32). Eis o retrato fiel de um povo “Maria-vai-com-as-outras”, que só serve de massa de manobra nas mãos dos poderosos.

A maioria sequer sabia o que estava acontecendo. Mas não hesitavam em unir suas vozes aos demais em protesto gratuito e desprovido de sentido.

Quando Alexandre se apresentou diante do povo, acenando com a mão como quem queria apresentar uma defesa, “todos unanimemente levantaram a voz, clamando por quase duas horas: Grande é a Diana dos Efésios!” (v.34). Repare nisso: Diana era considerada deusa em todo o império romano. Mas em Éfeso, seu culto tomou um vulto inédito. Ela não era apenas “Diana”, e sim “Diana dos Efésios”. Algo parecido com o apego que muita gente tem à sua denominação. Cristo deixa de ser Cristo, para ser o “Cristo dos Batistas”, o “Cristo dos Presbiterianos”, o “Cristo dos Pentecostais”, o "Cristo dos Católicos", e assim por diante.

Finalmente, o escrivão da cidade (provavelmente um figurão da sociedade efésia), conseguiu apaziguar a multidão, dizendo: “Efésios, quem é que não sabe que a cidade dos efésios é a guardadora do templo da grande deusa Diana, e da imagem que caiu de Júpiter? Ora, não podendo isto ser contraditado, convém que vos aquieteis e nada façais precipitadamente” (vv.35-36). Para tentar controlar o manifesto, o tal escrivão apelou ao dogma religioso. Dogma é aquilo que não se pode contestar. É tabu. Está acima do bem e do mal. Por isso, não se discute. É isso e tá acabado.

A igreja evangélica também tem seus dogmas. Ninguém se dá o trabalho bereano de averiguar se o que está sendo pregado bate ou não com as Escrituras. Se o líder falou, está dito. E se alguém se atreve a questionar, é logo tachado de herege, e acusado de estar tocando no ungido do Senhor. Creio que isso seja um resquício da velho dogma católico da infalibilidade papal.

Alguém viu quando a estátua caiu de Júpiter? De onde provinha tal certeza? Quem anunciou o fato? Provavelmente foram os sacerdotes do templo de Júpiter, que queriam atrair o público de volta ao templo a qualquer custo.

Há uma indústria religiosa que se alimenta de mentiras, de dogmas inquestionáveis, e de superstições baratas. É esta indústria que corre o risco de quebrar se a verdade do Evangelho for anunciada, e suas mentiras desmascaradas.

Os fiéis não passam de papagaios de pirata, repetindo o que ouvem sem ao menos refletir. Se dissermos que não há mais maldição a ser quebrada, o que será daqueles cuja prosperidade advém desta mentira? Como poderão cobrar para que as pessoas participem de um Encontro num sítio, a fim de que vejam a Deus cara a cara, e assim, sejam libertas de suas maldições?

Veja: compromissos são feitos em cima desses argumentos chulos. A prestação da propriedade adquirida pela igreja. O programa de rádio. O material de propaganda. O salário do pastor. Tudo isso tem que ser garantido pelo esquema montado. É um ciclo retro-alimentado. Se alguém chega pregando algo que contrarie o esquema, é logo tachado de herege, falso profeta, etc., pois interrompe o ciclo, produzindo um colapso na estrutura.

É isto que o Evangelho faz! Todas as estruturas injustas entram em colapso, para que um novo sistema, com engrenagens justas, se erga, tendo como centro o Trono da Graça de Deus.

Acorde, povo de Deus! Voltemos para as Escrituras! Abandonemos a mentira, o argumento falso, o estelionato, e voltemos à prática do primeiro amor. Caso contrário, Deus nos julgará, e reduzirá nossa indústria religiosa (que chamamos carinhosamente de “igreja”) aos escombros.

Não ficará pedra sobre pedra!


Retirado do blog Cristianismo Subversivo do Bp. Hermes Carvalho Fernandes.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

"Ouse pensar diferente... daremos um jeito em você"




Você já se sentiu como o personagem desta ilustração?

Nunca havia experimentado tal sensação até começar a pensar, ponderar e manifestar discordâncias com relação ao sistema religioso vigente nas igrejas evangélicas atuais.

Parece que não há espaço para opiniões e pensamentos divergentes daqueles preconizados e ensinados pelo sistema religioso local.

É necessário que todos pensem igual, ajam do mesmo modo e concordem com tudo o que o líder religioso ensina utilizando-se da bíblia para tal, caso contrário, esta pessoa começa a ser vista como "alguém do mal".

A qualquer possibilidade de ameaça que você gere contra o sistema vem logo uma intimidação: "olha, cuidado com a rebeldia", "não toques no ungido so Senhor, lembre de Davi...", "não ouse se levantar contra o escolhido de Deus" e demais frases intimidatórias utilizadas para amedrontar.

Frequentemente ouvimos maldições proferidas de cima de púlpitos por ditos "servos do Altíssimo" sobre pessoas que pensam diferente do que o ensinado pelo sistema. E o pior é que usam a bíblia para embasar suas maldições. Isso mesmo. Isto é repugnante e totalmente contra o mandamento no qual Jesus resumiu todos os demais: Amai a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a você mesmo.

Infelizmente o que temos visto dentro das igrejas é isso: "ou você pensa igual e defende nosso código de conduta ou damos um jeito de jogá-lo na fogueira e qualificá-lo como rebelde". Para o líder é fácil fazer isso, pois ele tem o microfone e o respeito da maioria.

Pergunto:

- Isso é amor ao próximo? Jesus agiria assim?

- Será que Jesus atacaria ou amaldiçoaria alguém que ousasse discordar de seus pensamentos?

- Será que Jesus gostaria de nos ver amaldiçoando aqueles que não aceitam doutrinas e pensamentos que defendemos como bíblicas e corretas? Ou será que Ele gostaria que apenas amássemos essas pessoas?

- Até quando vamos matar pessoas que não aceitam nossas "verdades absolutas e imutáveis"?

Pense na sua resposta.

Temo que a igreja está caminhando para o contrário do que Jesus ensinou no evangelho.

Temo que líderes eclesiásticos estejam mais preocupados com códigos de conduta de suas igrejas do que com o amor às vidas.

Temo que alguns líderes estejam mais preocupados em alcançar a tão pregada prosperidade do que em cuidar de órfãos e viúvas.

Temo que os interesses pessoais de líderes atuais estejam acima dos interesses do Reino.

Temo que a igreja esteja fazendo, muitas vezes, um desserviço ao Reino.

Temo que a motivação de muitos líderes seja errada.

Temo que líderes tem ensinado aquilo que é conveniente para encher suas igrejas.

Lamentavelmente este é o panorama da igreja evangélica atual.

A religião tem sido mais adorada e honrada do que o próprio Deus.

Participei de uma cerimônia de ordenação em uma determinada denominação. Não pude deixar de observar que na declaração de lealdade a ordem era: primeiro ao pastor, segundo a igreja e seus interesses e em terceiro a Deus. Isso me impactou.

Enquanto agirmos dessa forma estaremos enganando a nós mesmos. Estaremos alimentando nosso próprio ventre e deixando de lado as prioridades do evangelho.

Diante disso tudo concluo:

FUJA DA RELIGIÃO, FUJA DOS MAUS LÍDERES, FUJA ENQUANTO HÁ TEMPO...

VIVA O EVANGELHO E A LIBERDADE PARA QUAL O SENHOR JESUS NOS CHAMOU...

Vale a pena não compactuar com as mentiras da religião e defender as verdades do evangelho, mesmo que para isso você seja empurrado para a fogueira...



Theo postou no Evangelho e ReligiãoGenizah e O Poder da Oração divulgaram.


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2009/12/ouse-pensar-diferente-daremos-um-jeito.html#ixzz26NYxhOWt
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial Share Alike



Comentário de um dos administradores do blog O Poder da Oração:
 Decidi postar este texto logo após a convenção regional da igreja em que congrego.
 Para que você entenda, nas convenções regionais de minha igreja sempre se deixa a unção de oficiais (Obreiros, Diáconos, Evangelistas e Presbíteros) por último, mas antes da unção escolhe-se uma pastor para dar um sermão ministerial aos futuros ordenados.
 Nesta ocasião, o pastor escolhido usou uma palavra um tanto quanto legalista, dizendo que, ele não precisava de obreiros com opiniões contrárias, pois segundo ele "esse é o papel do Diabo"!!!
 --É isto ai minha gente, infelizmente não se pode discordar desses coronéis da fé, que fazem o que bem entendem usando da bíblia para isso, e ai de quem discorda! Os discordantes são tidos como "rebeldes", "demônios" e "pessoas que querem dividir a igreja".
 Não se cale, não aceite as algemas desses ditadores, pois estes tiram totalmente sua liberdade de expressão.

 "Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem.
 Ai deles! porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré."
                                      Judas 10-11         

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Políticos defendendo a Igreja???

 
 Por Ariovaldo Ramos                                                                                                                                  Bem, como estamos em época de Eleições e muitos pastores políticos se dizem defensores da Igreja, vai aí uma explanação clara e consisa sobre o assunto "Política e Igreja"! Reflita e vote certo!!!                                                                                                                                                                           

sábado, 18 de agosto de 2012

Estigmas e paradigmas da Igreja




Por Hermes C. Fernandes

Num domingo desses, eu estava na fila de uma lanchonete fast food com minha filha Revelyn. Enquanto observava os crentes que lá estavam, fiquei a imaginar o que teriam aprendido naquele dia. Será que a mensagem que ouviram reverberaria durante a semana? Será que afetaria positivamente seu comportamento cotidiano? Seriam eles pessoas melhores a cada culto?

Aquela inquietação me levou a refletir durante toda a semana sobre a abordagem que cada igreja faz acerca do Evangelho. Cheguei à conclusão que há, pelo menos, três tipos de abordagem em voga em nossos dias. Vamos chamá-las de paradigmas:

# Paradigma Escapista

Este mundo está prestes a acabar, e nossa missão é impedir que as pessoas sejam condenadas ao inferno, e garantir que o céu seja devidamente povoado.

As palavras chaves deste paradigma são: SALVAÇÃO, ALMAS, SANTIDADE, ARREBATAMENTO, TRIBULAÇÃO, PROVAÇÃO, CÉU, PECADO, INFERNO, ORAÇÃO, JEJUM.

Igrejas com tais ênfases tendem a eleger como seu principal inimigo o mundo, seguido da carne e do diabo.


Suas maiores preocupações são de ordem moral e espiritual.

Resultado:

Pessoas piedosas, às vezes, legalistas, porém, descomprometidas com a realidade ao seu redor. Não há o que se fazer para mudar o mundo, logo, a alternativa é esperar por um arrebatamento secreto que as tire daqui e as leve para o céu. Há exceções, apesar destes viverem certa incoerência com aquilo que creem. Como justificar, por exemplo, que alguém que uma congregação que creia desta maneira invista milhões na construção de uma catedral? Já que Cristo está às portas, por que não gastar tais recursos para resgatar o máximo de almas do inferno? No passado, alguns resolveram levar isso às últimas consequências, tirando seus filhos da escola, vendendo o que tinham e investindo tudo na evangelização. Pelo menos, foram mais coerentes do que a maioria dos atuais. Porém, o mundo não acabou como previram. E enquanto a igreja retrocedeu, a ciência  e a cultura foram entregues nas mãos de incrédulos. Se antes, grandes cientistas professavam sua fé em Jesus, agora, boa parte deles é constituída de céticos e ateus. Hoje, a sociedade enxerga os cristãos como um povo sem instrução, alienado, massa de manobra nas mãos de líderes inescrupulosos. Lamentável...

Pontos positivos: Os membros destas igrejas costumam ser pessoas honestas, recatadas, comprometidas com a versão do Evangelho que conhecem. Em que pese a politicagem que acontece por trás dos bastidores, essas igrejas são as que mais investem em evangelização e missões, e por isso, são as que mais crescem em número.

Custo:

A relevância.

# Paradigma Oportunista

Já que nossa estada aqui é passageira, nossa missão é garantir que as pessoas tirem o melhor proveito dela.

As palavras chaves deste paradigma são: AUTOESTIMA, BEM-ESTAR, PROSPERIDADE, CURA, OFERTA, SACRIFÍCIO, DÍZIMO, CORRENTE, GOSPEL, MEGAIGREJAS, CATEDRAIS, POLÍTICA, CRESCIMENTO, CONQUISTA.

Os inimigos eleitos por tais igrejas são o diabo, a doença e a miséria.


Suas maiores preocupações são de ordem política e econômica.

Resultado: Pessoas voltadas para si mesmas, para o seu bem-estar, seus sonhos, seus projetos. Uma vida centrada no ego faz com que sejam presas fáceis nas mãos de aproveitadores. Tornam-se também insensíveis ao sofrimento alheio e às injustiças. Geralmente, aliam-se aos poderosos em busca de vantagens econômicas. Para ter o que contar no próximo culto, vale tudo, inclusive atitudes antiéticas. Se nas igrejas escapistas os crentes tendem ao legalismo, nas igrejas oportunistas os crentes tendem ao fetichismo. Muitos acham que podem manipular os poderes sobrenaturais a partir de amuletos, palavras mágicas, sacrifícios financeiros, jejuns, lugares sagrados, etc. Trata-se de uma fé supersticiosa, sem embasamento nas Escrituras. Porém, seus líderes, quando doentes, não recorrem aos mesmos expedientes fantasiosos, antes, procuram seus médicos, submetendo-se a tratamentos convencionais. Onde está sua fé, afinal? Quando um crente fica doente, logo é acusado de não ter fé, ou de não ser fiel nos dízimos, ou ainda, de estar em pecado ou sob a influência de demônios. Por que duas medidas? Por que os líderes podem adoecer, mas os fiéis jamais?

Ponto positivo: Ainda que por uma motivação errada, os membros dessas igrejas costumam ser aguerridos, 100% comprometidos com a versão do Evangelho que conhecem.

Custo:

A credibilidade.


# Paradigma Conformista

Não há o que se fazer para mudar os rumos deste mundo. Logo, nossa missão é a de sermos guardiões da verdade, indicando o caminho para os eleitos, e aguardando o novo céu e a nova terra.

As palavras chaves deste paradigma são: PECADO, GRAÇA, REDENÇÃO, ETERNIDADE, REFORMA, PREDESTINAÇÃO, ELEIÇÃO.

Os inimigos eleitos por tais igrejas são as HERESIAS.


Suas maiores preocupações são de ordem doutrinária e litúrgica.

Resultado: Indiferença. Falta de paixão pelas pessoas. Nossa paixão é focada na doutrina. Amamos a verdade, não as pessoas. Sentimo-nos bem conosco mesmo por termos sido escolhidos por Deus, mas nos mantemos indiferentes para com aqueles que estão à nossa volta, por desconhecermos se são ou não alvos da escolha soberana. Não há empenho evangelístico, pois, afinal, os escolhidos virão de qualquer maneira. Ainda que historicamente tais grupos tenham sido responsáveis por missões ao redor do mundo, atualmente, a maioria está voltada para dentro de si, lutando pela ortodoxia e liturgia.

Ponto positivo: As Escrituras são ensinadas com zelo, produzindo crentes de caráter, comprometidos com a doutrina do Evangelho e com os valores defendidos pela igreja ao longo dos séculos.

Custo:

A simpatia.


# Paradigma Reinista

As palavras chaves deste paradigma são: GRAÇA, REINO, FUTURO, GERAÇÕES, JUSTIÇA, SUBVERSÃO, REVOLUÇÃO, RESTAURAÇÃO, AMOR.

Este mundo pertence a Deus, e nossa missão é trabalhar para que a Sua vontade seja feita aqui na terra, como é feita no céu, conscientizando as pessoas a pensarem no  futuro, honrando as gerações que as antecederam e trabalhando pelas que virão. O foco não é o indivíduo, mas a coletividade.

Nosso principal inimigo é a INJUSTIÇA.


Suas maiores preocupações são de ordem ética e social.

Resultado: Gente apaixonada pelo futuro, que pensa mais nas gerações do porvir do que em si mesma.  Zelosa com o meio-ambiente. Engajada na transformação da sociedade. Politizada, porém, não ingênua a ponto de ser massa de manobra na mão de líderes gananciosos. Consciente de que a igreja não pode comprometer-se com partidos, candidaturas ou ideologias, sob pena de perder sua isenção profética. A transformação não começa de cima pra baixo, mas de baixo pra cima. Os políticos atuais são o suprassumo da sociedade, e refletem o estado em que estamos. É a sociedade que fornece ao mundo os maus políticos, os policiais corruptos, os criminosos, etc. Somente a proclamação do Evangelho em sua integralidade poderá reverter este quadro. A igreja deve produzir agentes transformadores que, uma vez infiltrados em cada setor da sociedade, devem promover a restauração de suas estruturas. Assim, a igreja cristã recobrará seu papel subversivo na História.


P.S. A título de analogia, digamos que o paradigma escapista equivale a um barco que se nega a ancorar no porto, mantendo distância segura do continente e oferecendo botes pra quem deseja nele embarcar. O paradigma oportunista equivale a um avião que pretende acessar a terra vindo do ar, por cima, em grande estilo, prometendo a todos os seus passageiros uma viagem agradável na primeira classe. O paradigma conformista pode ser comparado a um carro que insiste em chegar ao seu destino pela rota apontada pelo GPS, ainda que para isso tenha que enfrentar um trânsito caótico. Rotas alternativas, nem pensar. Não vale a pena o risco de parar pra consultar um transeunte. O paradigma reinista seria o metrô, que sem chamar a atenção pra si, posto que transita por baixo da terra, vai avançando discretamente rumo ao seu destino, parando em cada estação, tomando e dispensando passageiros à medida que segue seu caminho.

Extraído  do Blog Cristianismo Subversivo http://www.hermesfernandes.com/2012/07/a-igreja-e-seus-paradigmas.html