Por que comentar?

Queridos, na Bíblia, vemos Cartas de Paulo a várias Igrejas Cristãs espalhadas por várias partes.
Mas existe uma Igreja em especial citada em ATOS. A mais prudente de todas que Paulo havia visitado. A Igreja em Beréia. ( ATOS 17:10-15)
Cita que tudo o que era pregado, os bereanos consultavam as escrituras, talvez por isso não haja a carta de Paulo aos Bereanos.
Queridos, sejamos como os Bereanos, leiam os artigos com sua bíblias em mãos, mas o mais importante, "comentem"! É muito importante pra nós! Não se prenda a explicações doutrinárias que muitas das vezes vem com a intensão de lhe prender a dogmas, doutrinas legalistas que só vão lhe afastar de Deus!
A fé vem pelo ouvir, e ouvir a palavra de Deus (Romanos 10:17). Queridos ouvir é diferente de escutar!
OUVIR= Acreditar, dar crédito, atitude de praticar aquilo que se "escutou, leu, viu", ou seja, aquilo que se aprendeu!
ESCUTAR= ação causada pelo sentido da audição.
Ou seja, os bereanos escutavam, consultavam, meditavam e depois sim, Ouviam!
Como diz um Telepastor: _"Não seja massa de manobra"!
Pois é, não seja massa de manobra nas mãos de pessoas que só querem a sua lã e a sua gordura!
Leia e não tenha medo, comente!
Seu comentário é muito importante pra nós, mesmo que seja comentário contrário, pois até os comentários contrários são importantes pra nós!
E como diz uma frase em um blog no qual nós seguimos:
Faça um blogueiro feliz, Comente!
Conto com a colaboração de todos vocês!
Deus os abençoe a todos!
A direção.

AVISO: A PARTIR DE HOJE, TERÇA-FEIRA, 26 DE JULHO DE 2011, NÃO ACEITAREMOS MAIS COMENTÁRIOS ANÔNIMOS. IREMOS APAGAR TODOS COMENTÁRIOS QUE ESTIVEREM LÁ ANÔNIMOS. AGRADECEMOS A COMPREENSÃO.
DEUS ABENÇOE

Bem-Vindos!

Seja todos bem vindos, que esse blog possa servir de bençãos para a sua vida! Deus abençoe.

Toda a semana subimos ao monte para orarmos, pelo povo e por todas as causas que temos, se você, está precisando de oração, ou tem uma causa, envie-nos um E-mail para:
intercessoresdomonte@hotmail.com
intercessoresdomontece@hotmail.com
Envie com o teu nome e a causa! Muito obrigado.
Deus os abençoe!

O Poder da Oração!
Filadélfia é um nome grego que significa "amor fraternal". O Senhor Jesus elegeu a Igreja de Filadélfia para representar o período histórico de avivamento que ocorreu na Igreja por volta de 1750 d.C. e que continuará até a ocasião do Arrebatamento. O período imediatamente anterior representado pela igreja de Sardis marcou a nova contaminação na Igreja por parte de Satanás, apesar da mesma haver passado pelo período da Reforma Protestante que deveria avivá-la, mas Satanás a atacou novamente no sentido de tentar mantê-la fria, morta, sendo novamente Igreja do Estado, tal qual era no período representado pela Igreja de Pérgamo. Tudo para tentar impedir o avivamento do Espírito Santo.
Em resumo: não foi a Reforma quem contaminou a Igreja, obviamente. Satanás tentou com que a Reforma não fosse efetiva na Igreja neste período.
Entre vários movimentos do Espírito Santo ao redor do mundo por volta de 1750 d.C. a fim de reativar o avivamento, vale a pena destacar um deles: o surgimento de John Wesley.
John Wesley, fundador da igreja metodista, surgiu como resultado de intercessão dos cristãos ingleses que clamavam a Deus por mudanças na Inglaterra da época, que estava literalmente entregue à miséria e à bebedice, sem futuro. Há registros históricos impressionantes de odres de vinho que se rompiam durante a disputa voraz da população londrina pobre por bebida, a ponto de homens e mulheres beberem o vinho que escorria pela sarjeta das ruas. A Inglaterra necessitava de mudança social drástica.
Uma das reuniões intercessórias de maior destaque foi o movimento de cem anos de oração elaborado e posto em prática pelo Conde Zindendorff, clamando a Deus por avivamento, no início do século XVIII. Pelo menos uma pessoa por dia orava pedindo perdão pelos pecados da nação inglesa, entrando na brecha (Ezequiel 22:30), fazendo com que o movimento de cem anos de oração fosse ininterrupto. Qual foi o resultado? O surgimento de John Wesley, que percorreu toda a Inglaterra montado a cavalo, sem jatinho, sem internet, e levou a Inglaterra a um dos maiores avivamentos em sua história, tirando-a da situação de miséria que vigorava até então.
O diabo tentou eliminar esse avivamento: aos oito anos de idade, John Wesley quase morreu em um incêndio criminoso misterioso em sua casa. Sua mãe narrou que John foi último dos filhos que ela conseguiu tirar da casa em chamas. Mas o diabo não conseguiu. O Poder de Deus sempre é maior. Dizia Samuel Chadwick: "O diabo treme, quando um homem ou uma mulher começa a orar, porque ele sabe que Deus vai agir". Aleluias!
Que exemplo! A intercessão muda a história! A intercessão acelera o cumprimento da Palavra! Vocês já pensaram se a Igreja Brasileira tomasse uma posição radical assim, nesses moldes? Quando isso acontecer, nosso Brasil será mudado totalmente!
O interessante disso é que o avivamento promovido pelo Espírito Santo nessa época reativou o trabalho missionário ao redor do mundo. O "ide" de Jesus (Marcos 16:15-16) voltou a ser obedecido pela Igreja. Sabem por que? Porque o resultado da intercessão é a reconciliação entre os homens e Deus. Jesus, o intercessor (mediador) entre os homens e Deus, fez isso na cruz, e a intercessão sempre produzirá esse resultado ao final: reconciliação.

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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Trocando as bolas e invertendo valores!!!




 É, já vi que o twitter tem sido a inspiração para os meus últimos posts! rsrsrsrs
 Pois bem, dando aquela boa e velha twettada, vi mais um frase que me chamou a atenção:
 "UM EVANGÉLICO INCOMODA MUITA GENTE, UM CRISTÃO INCOMODA MUITO MAIS!!!"
 Concordo que exista uma distinção do Cristão, haja visto que nem todo evangélico é Cristão! Mas me pergunto:
 Com que intuito foi feita essa afirmação acima citada?
 Pois bem, os evangélicos gostam de se auto-dominar "SOLDADOS". Analizemos então a frase na visão de um Soldado.
 Existe um jargão no meio militar, que é muito conhecido, que diz:
 "Missão dada é Missão Cumprida!"
 Jesus, o nosso General, durante seu ministério, nos deixou muitas ordens, e a mais importante delas está em (Marcos 16:15). Mas Jesus não só ordenou, mas também alertou sobre todos os perigos e desgastes que normalmente envolve uma guerra contra a carne, o pecado e o diabo, e é aí onde eu quero chegar!
 Muitas ordens tem literalmente sido confundidas com avisos e vice versa! 
 Analizemos a ordem de Jesus a nós!
(Marcos 16:15-20)
 Veja que Jesus é enfático em priorizar o "Pregar", ou seja anunciar o Evangelho!
 Agora, vejamos um aviso de Jesus a respeito dos perigos e desgastes da missão:
(Mateus 24:09-14)
 Nesse trecho, Jesus alerta que seus soldados poderiam sofrer com traições, perseguições, ódio e até mesmo morte! Mas repare o verso 9, onde Jesus é enfático dizendo:
 -POR MINHA CAUSA!
 Pergunto aos irmãos leitores:
 Quem incomoda,o Cristão ou Cristo?
 Levando em consideração a ordem e o aviso, qual deve ser a nossa prioridade, pregar ou incomodar?
 Pois é amigo,muitos tem literalmente trocado as bolas e confundido o aviso com a missão!
 Irmãos, nossa missão é pregar,ser luz pra iluminar, ser sal para temperar,já o incômodo é consequência das batalhas!
 Quando eu priorizo o incomodar, automaticamente eu erro no pregar, pois se prego para incomodar, meu coração está cheio de arrogância, orgulho e raiva, mas se prego para, libertar e transformar o faço com AMOR!
 Então meu querido, quando você pregar priorize a libertação e a transformação na vida da pessoa e deixe o incômodo pra Jesus, pois é Ele quem sonda os corações e sabe se o Evangelho incomoda ou não aquela pessoa! Lembre-se:
 Ao pregar, você pode ser sal da terra e luz do mundo ou pedra de tropeço e empecilhos para que esta pessoa chegue até Cristo!

 "PORTANTO, DEIXEMOS DE JULGAR UNS AOS OUTROS. EM VEZ DISSO, FAÇAMOS O PROPÓSITO DE NÃO COLOCAR PEDRA DE TROPEÇO OU OBSTÁCULO NO CAMINHO DO IRMÃO". (Romanos 14:13)

 Quem sabe a que coração o Evangelho incomoda é Jesus, aquele que sonda os corações, e não nós! Pense nisso!
 Que Deus abençoe a todos!

Por Pr. Gilberto Moreira
Um eterno aprendiz na universidade do Espírito Santo!

NÃO PASSE DESAPERCEBIDO, COMENTE, POIS SEU COMENTÁRIO É MUITO IMPORTANTE PRA NÓS!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O Rei Chorão

O Rei Chorão
Uma verdade que poucos vêem



 Em 2Re 20 e Is 38 falam da doença do rei Ezequias de Judá. Ezequias foi um rei marcante na história de Judá, pois foi ele o responsável pelo maior avivamento da história de Judá.
 A bíblia também cita o quão corajoso e confiante ele foi no episódio em que Senaqueribe, comandante do exército da Assíria afronta a Ezequias e a Deus. Ezequias venceu a batalha sem levantar sequer uma espada, pois um anjo, enviado por Deus veio e massacrou aquele exército!
 Mas um fato que chama a nossa atenção é a doença e cura de Ezequias. A bíblia diz que Deus mandou o Profeta Isaías avisar ao rei que ele morreria, mas o Senhor permitiu que o rei colocasse a sua casa em ordem.
 Ezequias chorou e se justificou a Deus com algo que ele não fazia mais do que obrigação: Ser íntegro!
 Deus, para NOS ensinar uma lição acrescentou mais 15 anos a vida de Ezequias.
 Em 2Cr 32, diz que depois do fato ocorrido Ezequias se tornou um rei orgulho, e também foi nesse período que Ezequias teve Manassés que segundo a bíblia, foi o pior rei da história de Judá.
 Aprendemos algumas coisas com essa passagem:

*1 - Muitas vezes o homem acha que por ter sido bom e agradável aos olhos de Deus, acha que pode decidir seu destino!

*2 - O homem não sabe discernir os planos de Deus!

*3 - As vezes Deus deixa ser da maneira que o homem quer, pra poder mostrar pro homem que ele por mais sábio que seja,não sabe de nada!

*4 - O homem não pode conhecer o dia do seu fim!

*5 - O homem não faz mais do que sua obrigação sendo íntegro e obediente!

 Que a vida de Ezequias nos sirva de lição, pois ele conseguiu estragar em 15 anos tudo o que havia feito em 14. Que sempre que nós orarmos nós possamos fazer como Jesus, que negou sua carne que não queria o sofrimento, priorizando a vontade de Deus! (Mt 26:39).
 Saibamos que matar a nossa carne é não se importar com o que ela quer ou o que ela acha, pois pecado é como cachorro em fundo de quintal; enquanto alimentar, continua engordando!

Por Pr. Gilberto Moreira


Comentário do Autor 
 Resolvi postar esse texto quando ao dar uma twitadela, encontrei uma tweet que mencionava o versículo 5 do capítulo 38 do livro de Isaías que diz:
 "Vá dizer a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de seu antepassado Davi: Ouvi a sua oração e vi suas lágrimas; acrescentarei quinze anos a sua vida" ISAÍAS 38:05
 Analisando não somente este versículo ou mesmo o capítulo inteiro, mas a vida do rei Ezequias, me pergunto:
 1 - Será que a oração de Ezequias (Isaías 38:02) é um exemplo pra nós? Creio que não!

2 - Será que Deus não sabia de como seria a segunda metade do reinado de Ezequias, ou seja, depois da bênção dos quinze anos? É claro que sabia!

3 - Então, por que Deus concedeu então o pedido do rei manhoso, concedendo-lhe mais quinze anos de vida?
. Como diz o texto acima: Pra nos ensinar muitas lições!
 E a principal das lições é que Deus é soberano e sabe o que é melhor pra nós! Mesmo que seja a morte!
 E o que são os nossos bons feitos ou o nosso choro pra mudar uma decisão de Deus? Nada!!!
 A conclusão que chego é que tanto esse irmão como muitos irmãos por aí, não fazem a mínima ideia do que a história da vida do rei Ezequias representa pra nós hoje! Termino este post na esperança de que muitos irmãos ao lê-lo possam ter a consciência de que a nossa vontade não é nada perto da Onipotência, Onisciência, Onividência e Onipresença do nosso Deus!
 Que Deus abençoe a todos!
Pr. Gilberto Moreira
UM SERVO EM FORMAÇÃO NA UNIVERSIDADE DO ESPÍRITO SANTO.








domingo, 2 de outubro de 2011

Devemos Julgar?


Devemos Julgar?


Ruy Marinho (*)

O que mais se vê nestes “últimos dias” são heresias pregadas em muitas igrejas por aí. A cada dia ficamos mais indignados com tamanha distorção Bíblica, o Evangelho genuíno está sendo deixado de lado e sendo trocado por uma “teologia popular” voltada ao misticismo, aos modismos, as falsificações bíblicas e fetiches populares.

Apóstolos, pai-póstolos, gurus gospel tem surgido por aí trazendo um "outro evangelho". A palavra de Deus em sua essência é trocada por modismos, por hierarquias eclesiásticas, por dinheiro e por interesses particulares destes "super crentes". São tantos "shofás proféticos" que não aguento mais tanta barulheira. É tanto "mantra gospel" que meus ouvidos já estão estourando, é tanto ré-plé-plé que meu senso de racionalidade clama por socorro! Quebra de maldições hereditárias onde o crente nunca se converte de verdade, seções de descarrego, sabonetes de arruda, rosa ungida, sal grosso... É tanto "copo d'agua consagrado" que dá até vontade de ir ao banheiro. Unções especiais, urros, gritos, histerias, regressões, encontros tremendos, etc.

Diante de tudo isso, muitos Cristãos infelizmente tem se calado, pois existe um conceito errado de que não devemos julgar nada, que não é o nosso papel estar julgando o que ocorre com estas pessoas, principalmente se vamos falar de algum “líder” que esteja em um comportamento que vai contra as escrituras.

Resumindo, querem nos calar mesmo! Já não bastasse a perseguição contra os Cristãos que hoje em dia ocorre em muitos lugares no mundo, inclusive no Brasil, ainda temos que aguentar a distorção bíblica de que jamais deveremos abrir a boca de pastor x, apóstolo y, pois são os "ungidos de Deus". Nestes ninguém fala, até Davi foi repreendido pelo profeta Natan, mas estes líderes contemporâneos não podem ser repreendidos por algum erro ou heresia. É proibido pensar, é proibido julgar! Muitas mentes estão sendo cauterizadas por esta "nova doutrina".

Existem algumas passagens Bíblicas que muitos Cristãos têm interpretado erroneamente a respeito de julgamento. Meu compromisso nesta postagem é desmistificar e esclarecer ao Povo de Deus de que não devemos nos calar jamais, pelo contrário, devemos por obrigação exortar e lutar pelo Evangelho genuíno de Cristo, afinal, quem ama luta pela verdade, pois "O amor não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade". (1 Co 13:6).

“Não julgueis, para que não sejais julgados.” Mateus 7:1

Em primeiro lugar deixo claro que aqui JESUS claramente proíbe o julgamento. Mas a grande questão é se JESUS proíbe qualquer julgamento ou somente certo tipo de julgamento. O versículo 1 por si mesmo não nos dá uma resposta para esta pergunta. Por isso temos que aplicar uma regra fundamental para poder interpretar a Bíblia. Analisar sempre o contexto da passagem citada para poder saber de que se trata a mesma, pois sabemos que texto fora de contexto é um pré-texto para formar até mesmo uma heresia.

Para sabermos de que tipo de Julgamento JESUS proibiu nesta passagem vamos analisar o contexto:
“Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão” Mt 7:2-5
Analisando o contexto podemos ver claramente que JESUS proíbe especificamente o “julgamento hipócrita”. Jesus diz aos judeus no versículo 1 que eles não devem julgar. No versículo 2, ele dá a razão pela qual eles não devem julgar: o padrão que eles usam para julgar os outros será o mesmo padrão que os outros usarão para julgá-los. Eles não devem ignorar seus próprios pecados, enquanto condenando os mesmos pecados nos outros. Fazer isto é julgar com um “padrão Duplo”, ou seja, julgar hipocritamente.

Não é hipócrita condenar o irmão por uma pequena falta, ou mesmo tentar ajudá-lo a sobrepujá-la, quando você mesmo é culpado de uma falta maior? Esta é a grande questão que JESUS estava colocando diante do povo nesta passagem.

Note que o pecado dos dois pecadores (a pessoa e seu irmão) é o mesmo em dois respeitos. Primeiro, é o mesmo em natureza: em ambos os casos um pedaço de madeira estava no olho da pessoa. Segundo, ambos estão atualmente pecando: o pedaço de madeira estava no olho deles naquele momento. A diferença entre as suas faltas é somente uma de tamanho: um pedaço é pequeno, e o outro é grande. É hipocrisia alguém cujo pecado é maior condenar alguém cujo pecado é menor, sendo em ambos os casos o mesmo tipo de pecado (vs 5). Em outras palavras, uma mulher que está abortando um feto de oito meses não está na posição de repreender um homem que mata um caixa de banco, e o homossexual não está na posição de criticar infidelidades num casamento homossexual!

Mateus 7:1, de acordo com o seu contexto, não proíbe todo julgamento e intolerância, mas somente o julgamento e intolerância hipócrita. De fato, ele requer de nós que, após nos arrependermos dos nossos próprios pecados, condenemos o pecado do irmão como pecado, e ajudemo-lo a se voltar dele.

“tira primeiro a trave do teu olho”, diz Jesus, “e então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão”. Mt 7:5
Jesus ordena uma intolerância genuína, e não hipócrita, do pecado que o irmão comete.

Outra passagem bastante utilizada é João 8:7-11. O contexto é a história da mulher que foi pega no próprio ato de adultério e trazida a Jesus pelos escribas e fariseus. No versículo 7, Jesus diz aos escribas e fariseus: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra”. No versículo 11 ele fala para a mulher: “Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais”. Os defensores da tolerância usam estas palavras para argumentar que ninguém deveria condenar outras pessoas, pois não é melhor que elas.

Entendamos por ora que, quando alguém julga, ela dá um veredicto: Culpado ou inocente. Após ser julgada, a pessoa é sentenciada: A pessoa culpada é condenada (sentenciada ao castigo) e a inocente é liberta. O ponto é que julgar e condenar são duas coisas distintas, relacionadas, mas não idênticas.
Tendo isso em mente, note que Jesus de fato julga esta mulher, mas não a condena. Ao dizer-lhe “vai e não peques mais”, Jesus indica que ela tinha pecado. Em si mesma, a acusação dos fariseus estava correta, e Jesus julgou o pecado como sendo pecado.

Isto mostra intolerância pela ação pecaminosa! Seguindo o exemplo de Jesus, devemos dizer aos pecadores que mostrem arrependimento genuíno não mais cometendo pecado.

Embora Jesus tenha julgado a mulher, ele não a condenou. Ela pode ir embora: ela não foi executada. O evangelho para o pecador penitente é:

“Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.”Rm 8:1

Esta é a mensagem que Jesus dá à mulher; o próprio Jesus foi condenado por ela! Ele suportou o castigo que lhe era devido, para que ela pudesse ser livre!

A resposta de Jesus aos fariseus expõe o julgamento hipócrita deles no assunto (o propósito primário deles, certamente, não tinha nada a ver com a mulher; era pegar Jesus em suas próprias palavras. Todavia, Jesus sabia que os fariseus se orgulhavam da justiça própria deles, e respondeu à luz deste fato).

Os fariseus, Jesus Recorda-os, também eram culpados de pecado, e especificamente de adultério, quer físico ou no coração. Porque também não eram livres de pecado, também eram dignos de morte como ela. Assim, ao desejar saber que julgamento ela deveria ter recebido, eles revelaram sua própria hipocrisia e motivação errônea.

João 8:7 e 11 nos ensinam como tratar os que pecam. O versículo 11 diz que devemos desejar o arrependimento do pecador; o versículo 7 nos ensina que não devemos fazer isso hipocritamente, nem com motivos errôneos ou de uma maneira imprópria. Contudo, a passagem não quer dizer que nunca devemos considerar as pessoas responsáveis por seus pecados (isto é, julgar o pecado como sendo pecado).

Agora gostaria de colocar as passagens Bíblicas que nos ordenam julgar.

João 7:24
“Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça”.

Outras passagens na Escritura nos ordenam positivamente a julgar. Uma passagem que nos diz isso claramente é esta citada acima. Ela se encontra no contexto da discussão de Jesus com os judeus que questionaram sua doutrina, e tinham-no acusado de ter um diabo (Jo 7:20) e de quebrar o dia do Sábado curando um homem (Jo 5:1-16). A eles Jesus diz: “Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça”. Ao dizer “não julgueis”, Jesus não pretende proibir o julgamento como tal, mas proibir certo tipo de julgamento, como a parte positiva deste versículo deixa claro. Podemos julgar, mas quando o fizermos, devemos julgar justamente.

O julgamento exterior e superficial – isto é, julgar simplesmente sobre base do que parece ser o caso, sem conhecer todos os fatos – é um julgamento imprudente, injusto e sem discernimento, que é contrário ao nono mandamento da lei de Deus. Deus odeia tal julgamento. O Julgamento justo é feito usando a lei de Deus como o padrão pelo qual discernimos se o que parece ser é o caso é realmente o caso.

1 Co 5
1 Coríntios 5 é um capítulo importante com respeito ao dever positivo de julgar. Primeiro, no versículo 3 Paulo declara, sob a inspiração do Espírito, que ele tinha julgado um membro da igreja em Corinto que estava vivendo no pecado da fornicação. Seu julgamento foi “seja entregue [tal pessoa] a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus”. Este é um julgamento ousado da sua parte.

Segundo, nos versículos 9-13, Paulo lembra aos santos do seu dever de julgar as pessoas que estão dentro da igreja, quanto ao fato destes estarem, ou não, obedecendo a lei de Deus.

Aqueles que alegam ser cristãos e são membros da igreja, mas que são julgados como sendo impenitentemente desobedientes a qualquer mandamento da lei de Deus (vs 9-10), devem ser excluídos da comunhão da Igreja. Paulo, sob a inspiração do Espírito, diz para a igreja não tolerar pecadores impertinentes!

Outras passagens

Outras passagens também indicam que é nossa responsabilidade julgar. Jesus pergunta às pessoas em Lucas 12:57: “E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?”. Jesus repreende os escribas e fariseus em Mateus 23:23 e Lucas 11:23, dizendo: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém fazer essas coisas e não omitir aquelas”. Era o dever deles, de acordo com a lei, julgar – mas eles tinham falhado neste dever. Paulo orou para que o amor dos irmãos filipenses “aumentasse mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção”. (Fl 1:9). Ele diz aos de Corintos: “Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo”. (1 Co 1:15).

Os cristãos são solicitados a examinar tudo e reter o bem (1 Ts 5:21). Eles também são obrigados a provar se os espíritos são de Deus: "Irmãos, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas tem saído pelo mundo afora." (1 Jo 4:1)

Mesmo nas reuniões cristãs eles devem "julgar" o que ouvem: "Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem." (1 Co 14:29).

Os Crentes de Corinto receberam ordens para julgar imediatamente a imoralidade existente entre os seus membros (1 Co 5:1-8). Mesmo o estrangeiro de passagem não deve ser hospedado se for verificado que não se trata de uma pessoa alicerçada na verdadeira fé (2 Jo 10,11). E um anátema (maldição) deve ser proferido contra aqueles que apresentarem um tipo diferente de evangelho (Gl 1:9).

Conclusão

Algumas passagens da Escritura parecem proibir o julgamento, enquanto outras claramente exigem isso. Estudando os contextos daquelas que parecem proibir o julgamento, descobrimos que o que é proibido não é realmente o julgamento em si, mas sim um tipo errôneo de julgamento. Deus odeia o julgamento hipócrita! Mas Deus ama o julgamento justo da parte dos seus filhos.

Portanto, é dever de todo Cristão julgar!

“Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.” Gl 6:1

“Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina, pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se a fábulas.” 2 Tm 4:2-3

***
Fonte: Blog BEREIANOS
Notas: (*) Resumido para fins de publicação. Artigo com base em trechos de "Julgar, o dever do Cristão" – Rev. Doug Kuiper
Ilustração de 
Rubinho Pirola


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2009/07/devemos-julgar.html#ixzz1ZfNW7DnM
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