Crente pirata

Danilo Fernandes é profissional de marketing digital
CRESCIMENTO DO MERCADO ILEGAL DE CÓPIAS E DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS NÃO LICENCIADOS ALERTA PARA A NECESSIDADE DE UM CHOQUE DE HONESTIDADE NO MEIO EVANGÉLICO
Que o brasileiro médio não valoriza o educador, todos sabemos. Basta conferir a penúria dos holerites dos professores. Outro sintoma da mesma doença é o desrespeito em relação aos direitos autorais, fruto do esforço intelectual, neste país. Agora, surpresa mesmo, é constatar que parcela considerável dos crentes brasileiros não apenas tomam parte do crime da pirataria, mas criam, eles próprios, estruturas destinadas à distribuição de conteúdo evangélico roubado.
A enormidade de sites exclusivamente dedicados ao download ilegal de música gospel causa muito incômodo, mas há sempre o atenuante de que o consumidor deste tipo de música não é, necessariamente, crente. Assim como não o é boa parte da música comercializada com este rótulo. Contudo, quando se constata o crescimento descontrolado de sites dedicados ao acesso ilegal a literatura cristã, percebe-se estar diante de uma mudança radical no padrão ético médio do evangélico brasileiro.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR), houve um aumento de 140%, em menos de três meses, no número de denúncias. Que o diga o pastor Ciro Zibordi, autor do bestseller Erros que os adoradores devem evitar (CPAD). Em recente artigo publicado em seu blog (cirozibordi.blogspot.com), o pastor admoesta o povo de Deus acerca do pecado inerente a essa atividade. O próprio autor é vitima do crime. Basta digitar o título de seu livro no buscador google e observar a profusão de links disponibilizando cópias ilegais de suas obras... Sem que ele sequer saiba e, muito menos, tenha autorizado.
Zibordi esgota todos os argumentos legais e bíblicos sobre o assunto. Quem irá contradizer tal ensinamento? Que tipo de crente cometeria um crime, ou seja, pecaria, com o objetivo de obter um livro de ensinamentos cristãos? Pois pasmem os leitores, no fórum do artigo não foram poucos os evangélicos se manifestando em favor desta prática insidiosa! Como não poderia deixar de ser, o artigo gerou muita polêmica e, agora, desperta em alguns blogueiros conhecidos o desejo de pôr adiante uma campanha no sentido de livrar, ao menos, a web cristã dessa praga que não poderia ter lugar, jamais, em nosso meio. Entre os que se manifestaram a favor da pirataria, contamos alguns sinceros enganados, mas a maioria apresentou justificativas descabidas, como interpretações equivocadas do artigo 184 do Código Penal, dando conta de que o crime não está em fazer cópias, mas na obtenção do lucro. Há quem aponte o elevado preço dos livros, reivindique o direito de acesso à educação e até combata o comércio de obras baseadas na Palavra de Deus.
Claramente, a lei não descriminaliza a cópia sem o objetivo de lucro, mas tão somente penaliza mais quem obtém dividendos sobre a propriedade de terceiros. Portanto, em todos os casos, cópia não autorizada de obra alheia, salvo as que jazem em domínio público, é crime, e pronto. O direito fundamental ao acesso à educação tampouco justifica a pirataria – ora, a saúde também é fundamental, mas não se vê crentes saqueando farmácias.
Quem se dedica ao ensinamento da Palavra e produz material cristão deve ser remunerado. E mais – qual crente iria discordar da importância de incentivar esta atividade em um mundo onde a pornografia e a literatura de autoajuda dominam a produção editorial? Pirataria é pecado contra Deus (I Co 6.12; 11.23,31). E. no caso dos livros cristãos, quem a pratica está prejudicando um irmão em Cristo. Autores, editores e gráficas sofrem prejuízo; e irmãos na fé perdem seus empregos. Isso, sem falar que a disseminação de estudos sobre a Palavra – ferramenta importante no anúncio do Reino – fica prejudicada.
Quem quiser engajar-se na luta contra a pirataria no mercado cristão tem alguns caminhos virtuais para isso, de acordo com a categoria do produto ou serviço:
Livros e revistas
• Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR) – http://www.abdr.org.br/site/
• Os autores e editores das obras, através de seus sites
Música e filmes
• Associação Antipirataria de Cinema e Música – http://www.apdif.org.br/
Softwares
• Business Software Alliance http://www.bastadepirateria.com/
Outros produtos e serviços
• Ministério da Justiça http://portal.mj.gov.br/combatepirataria
• Delegacias de crimes virtuais, existentes em algumas capitais brasileiras
Bons recursos contra a pirataria na WEB
Criative Commons (http://creativecommons.org/) é um serviço muito útil para quem produz para a web e quer reservar seus direitos. É mecanismo ágil, sustentado em sistema autorregulatório, que vem ganhando reconhecimento em alguns países
COPYSCAPE (http://www.copyscape.com/)
É uma ferramenta de extrema utilidade. O usuário deve informar o seu site ou blog, e o serviço estrutura blocos de informação de seu conteúdo e busca por cópias dos mesmos na internet. Cópias piratas são identificadas em segundos, para o tormento dos ladrões virtuais
Que o brasileiro médio não valoriza o educador, todos sabemos. Basta conferir a penúria dos holerites dos professores. Outro sintoma da mesma doença é o desrespeito em relação aos direitos autorais, fruto do esforço intelectual, neste país. Agora, surpresa mesmo, é constatar que parcela considerável dos crentes brasileiros não apenas tomam parte do crime da pirataria, mas criam, eles próprios, estruturas destinadas à distribuição de conteúdo evangélico roubado.
A enormidade de sites exclusivamente dedicados ao download ilegal de música gospel causa muito incômodo, mas há sempre o atenuante de que o consumidor deste tipo de música não é, necessariamente, crente. Assim como não o é boa parte da música comercializada com este rótulo. Contudo, quando se constata o crescimento descontrolado de sites dedicados ao acesso ilegal a literatura cristã, percebe-se estar diante de uma mudança radical no padrão ético médio do evangélico brasileiro.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR), houve um aumento de 140%, em menos de três meses, no número de denúncias. Que o diga o pastor Ciro Zibordi, autor do bestseller Erros que os adoradores devem evitar (CPAD). Em recente artigo publicado em seu blog (cirozibordi.blogspot.com), o pastor admoesta o povo de Deus acerca do pecado inerente a essa atividade. O próprio autor é vitima do crime. Basta digitar o título de seu livro no buscador google e observar a profusão de links disponibilizando cópias ilegais de suas obras... Sem que ele sequer saiba e, muito menos, tenha autorizado.
Zibordi esgota todos os argumentos legais e bíblicos sobre o assunto. Quem irá contradizer tal ensinamento? Que tipo de crente cometeria um crime, ou seja, pecaria, com o objetivo de obter um livro de ensinamentos cristãos? Pois pasmem os leitores, no fórum do artigo não foram poucos os evangélicos se manifestando em favor desta prática insidiosa! Como não poderia deixar de ser, o artigo gerou muita polêmica e, agora, desperta em alguns blogueiros conhecidos o desejo de pôr adiante uma campanha no sentido de livrar, ao menos, a web cristã dessa praga que não poderia ter lugar, jamais, em nosso meio. Entre os que se manifestaram a favor da pirataria, contamos alguns sinceros enganados, mas a maioria apresentou justificativas descabidas, como interpretações equivocadas do artigo 184 do Código Penal, dando conta de que o crime não está em fazer cópias, mas na obtenção do lucro. Há quem aponte o elevado preço dos livros, reivindique o direito de acesso à educação e até combata o comércio de obras baseadas na Palavra de Deus.
Claramente, a lei não descriminaliza a cópia sem o objetivo de lucro, mas tão somente penaliza mais quem obtém dividendos sobre a propriedade de terceiros. Portanto, em todos os casos, cópia não autorizada de obra alheia, salvo as que jazem em domínio público, é crime, e pronto. O direito fundamental ao acesso à educação tampouco justifica a pirataria – ora, a saúde também é fundamental, mas não se vê crentes saqueando farmácias.
Quem se dedica ao ensinamento da Palavra e produz material cristão deve ser remunerado. E mais – qual crente iria discordar da importância de incentivar esta atividade em um mundo onde a pornografia e a literatura de autoajuda dominam a produção editorial? Pirataria é pecado contra Deus (I Co 6.12; 11.23,31). E. no caso dos livros cristãos, quem a pratica está prejudicando um irmão em Cristo. Autores, editores e gráficas sofrem prejuízo; e irmãos na fé perdem seus empregos. Isso, sem falar que a disseminação de estudos sobre a Palavra – ferramenta importante no anúncio do Reino – fica prejudicada.

Livros e revistas
• Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR) – http://www.abdr.org.br/site/
• Os autores e editores das obras, através de seus sites
Música e filmes
• Associação Antipirataria de Cinema e Música – http://www.apdif.org.br/
Softwares
• Business Software Alliance http://www.bastadepirateria.com/
Outros produtos e serviços
• Ministério da Justiça http://portal.mj.gov.br/combatepirataria
• Delegacias de crimes virtuais, existentes em algumas capitais brasileiras

Criative Commons (http://creativecommons.org/) é um serviço muito útil para quem produz para a web e quer reservar seus direitos. É mecanismo ágil, sustentado em sistema autorregulatório, que vem ganhando reconhecimento em alguns países
COPYSCAPE (http://www.copyscape.com/)
É uma ferramenta de extrema utilidade. O usuário deve informar o seu site ou blog, e o serviço estrutura blocos de informação de seu conteúdo e busca por cópias dos mesmos na internet. Cópias piratas são identificadas em segundos, para o tormento dos ladrões virtuais
www.genizahvirtual.com
Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2010/06/crente-pirata.html#ixzz1S5RSXkaS
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Crente pirata! Mais que absurdo!
ResponderExcluirVeja bem,querem tanto serem prósperos, abençoados, mas nem sabem abençoar!
Irmãos, presta atenção se você meche com pirataria, você impede que alguém seja abençoado com o seu trabalho, aprenda a usar a inteligência gente, para de ser hipócritas, parem de se conformarem com esse mundo, mas o transforme pela fé, obediência a Deus.
Tomem atitude de servos(as) de Deus maduros e não moleque, meninos(as).
Cresçam!